Entendendo a Herpes-Zóster: Sintomas e prevenção
A herpes-zóster, mais conhecida como cobreiro, é uma condição clínica que ensombra muitos indivíduos, principalmente na maturidade. Emerge do mesmo vírus que provoca a catapora na infância, o varicela-zoster, e traz consigo sintomas bastante desconfortáveis e, às vezes, graves.
O reaparecimento do vírus, depois de anos de inatividade nos gânglios dorsais, produz uma série de manifestações cutâneas e dor intensa, conhecida como neuralgia pós-herpética. Vamos explorar mais sobre os sintomas, fatores de risco e formas de prevenção desta doença.
Quais são os sintomas da Herpes-Zóster?
A principal manifestação da herpes-zóster é a erupção de bolhas que se desenvolvem em faixas, localizadas, na maioria das vezes, em um único lado do tronco. Essas bolhas são dolorosas e podem causar ardor ou sensação de queimação intensa. Antes de surgirem, é frequente o paciente relatarmos sensual cozimento ou “agulhadas”.
Com o avanço da doença, as bolhas estouram e deixam crostas, aspecto que mantém a contagiosidade do paciente. Além das lesões cutâneas, o cobreiro pode ocasionar febre, cansaço e mal-estar geral.
Leia mais: URGENTE! Lula ANUNCIA APOSENTADORIA aos 55 anos: Veja COMO conseguir!
Por que algumas pessoas desenvolvem Herpes-Zóster?
Apesar de ser causada por um vírus comum entre as crianças, não são todas as pessoas que desenvolverão a herpes-zóster em algum momento de suas vidas. A reativação do vírus geralmente está associada a uma diminuição na imunidade do indivíduo, que pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo o envelhecimento, tratamentos médicos invasivos como a quimioterapia, ou mesmo o estresse severo.
Segundo especialistas, após os 60 anos, o risco de desenvolver herpes-zóster aumenta significativamente, e mais de um terço das pessoas com mais de 80 anos podem apresentar a doença.
Como prevenir a Herpes-Zóster?
A vacinação é uma das estratégias mais eficientes para se prevenir contra a herpes-zóster. Atualmente, disponíveis apenas na rede privada, as vacinas como a Shingrix têm demonstrado elevada eficácia na proteção contra a doença. Essa recomendação de vacinação estende-se principalmente para pessoas com 50 anos ou mais ou indivíduos com o sistema imunológico comprometido.
- Evitar contato direto: Durante a fase de bolhas, o paciente é altamente contagioso. É importante evitar contato próximo com bebês, crianças e indivíduos imunocomprometidos.
- Higiene pessoal: Manter as mãos limpas e evitar tocar nas lesões reduzem o risco de disseminar o vírus.
- Cobertura das lesões: Manter as áreas afetadas cobertas pode ajudar a evitar a disseminação do vírus.
Apesar de não haver uma forma infalível de evitar a doença, manter um sistema imunológico saudável e seguir as recomendações médicas pode diminuir significativamente o risco de contrair a herpes-zóster e suas complicações.
Entender os sintomas e as formas de prevenção é essencial para lidar com essa condição de maneira efetiva, promovendo uma melhor qualidade de vida mesmo na maturidade.
Imagem: Freepik e Yandex / thesun – Arte: Idosos Com Dignidade