Em um golpe cruel contra os mais vulneráveis, planos de saúde como Amil e Qualicorp estão cancelando unilateralmente contratos de autistas, idosos e pacientes com doenças raras. Alegando “prejuízos”, as empresas ignoram o direito à saúde e o sofrimento de famílias que dependem do plano para tratamentos essenciais.
Famílias em desespero
- Pais de crianças autistas receberam e-mails inesperados informando o cancelamento do plano Amil, mesmo com as contas em dia.
- Idosos e portadores de doenças raras também foram alvos das rescisões em massa, se vendo desamparados e sem acesso a cuidados médicos.
- A empresa Amil, em comunicado oficial, se esquiva da responsabilidade e se limita a lamentar os “transtornos causados”.
Revolta e mobilização
- A comunidade se uniu em protestos e denúncias, expondo a situação à imprensa e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
- A médica Ligia Bahia, da UFRJ, critica a prática “perversa” das empresas, que descartam clientes quando mais precisam.
- A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) tenta se defender, mas sua carta aberta ignora as rescisões e se concentra em “fraudes”, sem apresentar soluções reais.
Leia mais: Imposto de Renda 2024: Aposentado precisa declarar? Guia completo para evitar dores de cabeça
Fraudes não justificam cancelamentos de planos de saúde
- Fraudes, se comprovadas, devem ser denunciadas à polícia, não usadas como pretexto para cancelar planos de forma indiscriminada.
- As empresas atacam famílias que lutam por seus direitos, desviando o foco e ofendendo quem mais precisa de ajuda.
- A psicopedagoga Viviani Guimarães, do Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab), alerta para os riscos de regressão no desenvolvimento de crianças autistas que perdem o acesso às terapias.
Luta por justiça
- O Movimento Orgulho Autista Brasil (Moab) obteve uma liminar que proíbe a Amil e a Qualicorp de cancelar planos de famílias autistas no Distrito Federal.
- A Câmara dos Deputados prepara uma CPI para investigar as empresas e a atuação da ANS.
- A ANS, alvo de críticas por sua postura conivente com as empresas, precisa ser reavaliada e fortalecer sua atuação na defesa do consumidor.
Descubra como se defender e garantir seus direitos!
- Não se submeta à pressão das empresas.
- Procure seus direitos e saiba como se defender.
- Denuncie irregularidades à ANS e ao Procon.
- Busque orientação jurídica especializada.
Imagem: Brizmaker/Shutterstock
