Estudo revela: Animais de estimação podem ajudar a combater a demência em idosos
Ter um animal de estimação pode trazer mais do que apenas companhia. Segundo um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen na China, os animais de estimação podem desempenhar um papel crucial na desaceleração do declínio cognitivo entre os idosos, especialmente aqueles que vivem sozinhos.
O estudo analisou quase 8 mil indivíduos com 50 anos ou mais, encontrando uma correlação significativa entre a posse de animais de estimação e a redução na velocidade de declínio da memória e da fluência verbal. Esta descoberta é particularmente relevante para aqueles que não têm companhia humana frequente, sugerindo que a presença de um animal de estimação pode mitigar os efeitos negativos da solidão.
- Quais são os benefícios cognitivos associados à posse de animais de estimação?
De acordo com Yanzhi Li, líder da pesquisa, os animais de estimação não apenas proporcionam companhia, mas também ajudam a reduzir o isolamento social de seus donos. Esse fator é crucial, pois o isolamento está frequentemente ligado a um aumento no risco de demência. Além disso, as atividades diárias com pets, como passear com cães, podem contribuir para o bem-estar físico e mental dos idosos.
- Impacto dos animais na redução do estresse
Os benefícios de ter um animal de estimação vão além da mera atividade física. Os pets frequentemente trazem um efeito calmante para seus donos, reduzindo seus níveis de estresse, ansiedade e melhorando a saúde emocional. Tais efeitos são essenciais para preservar a capacidade cognitiva na terceira idade.
- Necessidade de estudos adicionais
Embora os resultados do estudo sejam promissores, os pesquisadores destacam a necessidade de investigações mais profundas para entender completamente os mecanismos pelos quais os animais de estimação influenciam o bem-estar cognitivo dos idosos. Entender esses processos pode orientar futuras recomendações para a saúde pública, visando utilizar a posse de animais como uma estratégia de prevenção ao declínio cognitivo.
- Quase 8 mil idosos participaram do estudo.
- Relação significativa encontrada entre ter pets e menor declínio em memória e fluência verbal.
- Estudos futuros são necessários para explorar mais essa conexão.
Em suma, a pesquisa realizada pela Universidade Sun Yat-sen adiciona uma importante visão sobre como a interação humana-animal pode ser benéfica para o envelhecimento saudável, sugerindo que elementos da quotidianeidade podem ter implicações significativas para o bem-estar na terceira idade.
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Tutores de cães têm menor risco de desenvolver demência
Um estudo recente traz boas notícias para os idosos que possuem cães. Publicada na edição de dezembro do periódico Preventive Medicine Reports, a pesquisa indica que pessoas com mais de 65 anos que têm cães são 40% menos propensas a desenvolver demência.
O estudo sugere que a presença de um cachorro aumenta consideravelmente a atividade física e as interações sociais dos idosos, especialmente durante os passeios. Estas atividades são essenciais para a manutenção da saúde cerebral e para prevenir o declínio cognitivo associado à demência.
Pesquisadores do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio analisaram mais de 12 mil moradores e observaram um aumento nas atividades ao ar livre entre os donos de cães, promovendo mais interações humanas e estímulos cerebrais. Após quatro anos de pesquisa, foi constatado que a posse de um cão pode ter um “efeito supressivo” sobre o desenvolvimento da demência.
Além dos benefícios a longo prazo, interagir com animais de estimação pode também reduzir imediatamente os níveis de estresse. Um estudo da Universidade de Wollongong aponta que acariciar um cão por apenas 20 minutos pode diminuir significativamente os níveis do hormônio do estresse, cortisol, em humanos.
- O contato com cães promove bem-estar instantâneo e sustentado.
- Os cães incentivam o exercício e a socialização, fundamentais para a saúde mental dos idosos.
- A posse responsável de pets pode ser uma estratégia de saúde pública para combater a demência.
Este estudo reafirma o papel significativo dos animais de estimação na melhoria da qualidade de vida dos idosos, oferecendo não apenas companhia, mas também um motivo para se manter ativo e social. Adotar um cachorro pode ser mais do que um ato de amor, pode ser uma medida eficaz para a preservação da saúde mental.
Imagem: Portal Plural